12.8.09

O ciclo do abraço.

Aquele abraço forte, onde se encosta a cabeça no ombro e fecha os olhos. Está no melhor lugar que poderia estar, nos braços que você tanto ama. Ao fechar os olhos você começa a dormir e sente a mão em seus cabelos te fazendo despertar feliz. Se lembra de onde está, levanta a cabeça e olha, no fundo dos olhos. Aqueles olhos castanhos, que para todos são super comuns, não para você, para você são os mais bonitos.
O que é tudo isso? Isso é o amor [ou algo parecido]. Não precisamos definir, só sabemos que é muito bom. Não sabemos explicar, só sabemos que o que sentimos nos faz sair de órbita. Babamos, sonhamos, pensamos na pessoa o dia todo, agimos com idiotas, pois estamos amando.
Chega o momento mais intenso, quando a pessoa se torna essencial na sua vida, a hora que temos que largar mão de coisas pessoais e pensar no outro, que necessitamos da presença do outro a cada segundo e deixamos de ser individuais e passamos a ser dois.
Mas tudo isso se desgasta percebemos que o que chamamos de amor um dia acabou. Machucamos um ao outro, choramos por semanas, queremos morrer e matar e nunca mais conhecer alguém.
A humanidade nos impede [é natural] recuperamos e voltamos à vida, agora individual, você se sente vazio, mas não quer se envolver e de repente surge alguém incrível de um jeito inexplicável e quando percebe já está envolvido.
Sabemos que nos machucamos no final, mas mesmo assim continuamos amando, cada vez mais. Sempre achamos alguém melhor que o outro, e retornamos ao início de tudo no momento que você percebe que o abraço deste é mais seguro.

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