Matando o mundo vai desenvolvendo.
Não vai me mudar por ordens e leis.
Quero uma mente pra chamar de minha.
Com o som de silêncio perturbando.
A serenidade das guerras.
A vida sem saída de emergência.
Girando em volta das potências.
Esquecendo os sentimentos,
Glorificam os deuses multinacionais.
Não querem viver no conto de fadas.
Pois a abóbora virou fumaça.
A princesa secretaria com MBA.
O príncipe é um mendigo revoltado.
E o vilão o presidente do universo.
Como vamos sobreviver em tanta falta de coração?
Morrer sem emoção de mudar algo.
Sem o abraço quente da paixão.
Vamos viver com culpa de fazer.
E morrer sabendo que nunca fizemos nada.

Foto: Viona Art
Nenhum comentário:
Postar um comentário